quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A luta entre ricos e pobres em torno da propriedade intelectual

Fonte: http://www.cartamaior.com.br/
Enquanto avança na Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) a chamada “agenda de desenvolvimento”, que procura flexibilizar as políticas nacionais de proteção intelectual, adequando-as ao nível efetivo de desenvolvimento de cada país, as nações dominantes preparam um tratado antipirataria que reafirma a tendência à absolutização dos direitos de patente, em favor dos oligopólios. Este acordo vem sendo negociado a portas fechadas por Estados Unidos e alguns seletos aliados, à revelia das organizações internacionais que cuidam do assunto. O artigo é de Hideyo Saito.

Hideyo Saito (*)

A “Agenda de Desenvolvimento” foi adotada em 2007 pela Assembléia-Geral da OMPI, atendendo proposta apresentada três anos antes por Brasil e Argentina, com apoio dos países subdesenvolvidos e oposição liderada pelos Estados Unidos. Ela parte do pressuposto de que, apesar dos progressos científicos e tecnológicos do último século, há um crescente abismo entre os países ricos e os pobres nesses campos. Por isso, defende a alteração da atual política de proteção da propriedade intelectual, para que possibilite a transferência e a disseminação de tecnologias em favor dos últimos. São ao todo 45 recomendações sobre assistência técnica e capacitação, políticas públicas e domínio público, transferência de tecnologia, acesso ao conhecimento, questões institucionais e outras (1).

A proposta brasileiro-argentina favorece o acesso a novas tecnologias pelos países subdesenvolvidos, que tem sido cada vez mais dificultado pela ação dos cartéis e pela imposição de patentes por longo período de tempo. Denuncia as regras vigentes e seu impacto sobre os preços de bens essenciais como medicamentos, softwares educativos e livros. Trata ainda de bloquear a apropriação de conhecimento tradicional e de recursos genéticos por parte das potências. Por outro lado, um dos aspectos da proposta que suscita maior oposição dos países dominantes é a preservação do domínio público, fundamental como fonte de informação geradora de inovação e criatividade.

A arte estadunidense de impor seus interesses ao mundo

A reação a esse avanço das pretensões do terceiro mundo ganhou corpo nas reuniões sobre o Anti-Counterfeiting Trade Agreement (Acta), um acordo comercial antipirataria que está sendo negociado desde novembro de 2009 por Estados Unidos, União Europeia, Japão, Austrália, Canadá, Suíça, Coreia do Sul e México. Para evitar o surgimento de oposições, seus promotores aceleraram o cronograma, com o objetivo de assinar o acordo até o final deste ano. A iniciativa é tão acintosamente contrária à comunidade das nações, que até o Parlamento Europeu se manifestou, em março de 2010, contra o seu caráter sigiloso. Só então surgiram algumas informações extraoficiais sobre o andamento das discussões (2).

Além de sigilosas, as tratativas acontecem à revelia da OMC e da própria OMPI, órgãos que passaram a não interessar aos EUA e a seus aliados desde que os países subdesenvolvidos começaram a levantar a voz nesses fóruns para defender seus interesses (3). Os Estados Unidos, portanto, confirmam sua tradicional política imperialista de ignorar a opinião da maioria das nações, para impor seus interesses à força, se necessário.

Pelo esboço do acordo que veio a público, ele autoriza os países signatários a confiscar mercadorias em trânsito pelos seus territórios, inclusive medicamentos genéricos (que não podem ser confundidos com pirataria) ou qualquer outro produto. Nesse sentido, o Acta dará um verniz de legalidade internacional aos seguidos casos de apreensão, em portos europeus, de genéricos em trânsito da Índia para o Brasil e para outros destinos. Outra de suas cláusulas pretende responsabilizar provedores de internet pela vigilância e comunicação sobre os acessos à rede por parte de seus usuários, violando o direito à privacidade. O internauta “infrator” poderá ser até excluído da rede, assim como o provedor.

Os protestos contra esse arranjo não se fizeram esperar. Criadores, consumidores, provedores de internet e defensores de direitos digitais da Europa lançaram, em maio último, um manifesto protestando contra o tratamento que está sendo dado ao tema. Eles defendem uma política mais flexível, que estimule a criatividade, com a abertura de exceções ao copyright, para possibilitar reutilizações legítimas e inovações imaginadas a partir de criações existentes. Em 14 de junho, em Washington, mais de 90 especialistas dos quatro cantos do mundo também se reuniram para denunciar o Acta. Para eles, esse acordo inviabiliza as políticas de acesso a medicamentos e a bens culturais com fins educacionais, fundamentais para qualquer país em desenvolvimento, além de conter diversos outros aspectos contrários ao interesse público, como, por exemplo, os que dizem respeito aos direitos dos usuários e dos provedores de internet (4).

“Haverá muita pressão sobre Brasil e aliados”

Os EUA e seus aliados argumentam, por seu lado, que a OMC e a OMPI não têm sido capazes de controlar a produção e a distribuição de produtos falsificados, que estão em crescimento. Eles também acusam Brasil, Índia, Rússia e China de serem tolerantes com a pirataria. A repressão a esse fenômeno exigiria normas mais rigorosas, que incluam sanções civis e criminais contra os infratores (5). O Acta, na realidade, visa atingir diretamente os países citados, cujas ações contrariam cada vez mais os interesses das potências dominantes. Ele deverá ser usado para pressionar os países pobres a aderirem a seus termos, que serão um dos pilares dos famigerados acordos de livre comércio com os EUA. "Haverá muita pressão, especialmente sobre Brasil, Índia, China, Rússia e, em escala menor, África do Sul", declarou à Folha de S. Paulo o coordenador do Programa de Justiça da Informação e Propriedade Intelectual da Escola de Direito de Washington, da American University, Sean Flynn. Por sua vez, o embaixador do Brasil na OMC, Roberto Azevedo, observa que a iniciativa passa por cima de acordos internacionais anteriores sobre propriedade intelectual, como o Trips, assinado em 1994 (6).

Os EUA, segundo o especialista em propriedade intelectual e professor da FGV-Rio, Pedro Paranaguá, tentam obter um acordo desse tipo desde 2004. Mesmo acreditando que dificilmente o governo brasileiro irá aderir a um tratado como esse, ele teme que o Acta possa, por pressão do lobby privado, influenciar negativamente a revisão da lei do direito autoral no Brasil, ora em discussão (7). Um dos objetivos do governo brasileiro é flexibilizar a atual legislação, para introduzir um equilíbrio maior entre a proteção do direito de autor e o interesse público de acesso à cultura, em sentido frontalmente oposto ao do pretendido pelo Acta. O Brasil, explica Paranaguá, está na contramão das potências dominantes também quanto ao seu projeto de lei que institui um marco civil para a internet no Brasil (a cargo do Ministério da Justiça). Ele observa que há outras iniciativas brasileiras extremamente positivas nessa área, como o programa de acesso universal a medicamentos para pacientes com HIV, tido como modelo no mundo (8).

Confiscos de mercadorias do terceiro mundo na Europa

O contencioso envolvendo as seguidas apreensões, em portos europeus, de medicamentos genéricos indianos (legais) destinados ao Brasil promete esquentar. Após o Itamaraty enviar, em março último, uma missão a Bruxelas para questionar as medidas de força, sem obter resultados, o país decidiu entrar, em conjunto com a Índia, com consulta no Mecanismo de Solução de Controvérsias, da Organização Mundial do Comércio (OMC), denunciando o comportamento da União Europeia no caso. Em dezembro de 2009, um carregamento de 500 quilos do genérico Losartan foi retido em Roterdã, na Holanda. A carga havia saído da Índia, onde foi fabricada, e se direcionava ao Brasil. A Merck Sharp & Dohme tem a patente do produto na Holanda, mas não no Brasil, nem na Índia. Mesmo assim, foi confiscada com base no Regulamento 1.383/2003 da UE, que estipula uma regra contrária à dos acordos internacionais sobre o tema (9). Segundo o Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual (Rebrip), entre 2008 e 2009, pelo menos 15 carregamentos de medicamentos genéricos destinados a países da América Latina tiveram o mesmo destino. A contenda acontece em um momento em que diversos remédios produzidos por grandes laboratórios, que representam vendas anuais de US$ 30 bilhões, estão prestes a perder suas patentes e passarão a ser substituídos por genéricos (10)
O Brasil, com o respaldo de países subdesenvolvidos e de organizações humanitárias como a Oxfam e os Médicos Sem Fronteira, irá questionar o comportamento da União Europeia também na Organização Mundial da Saúde. Neste âmbito, procurará diferenciar os conceitos de mercadoria contrafeita (isto é, que violam direitos de marca) dos produtos genéricos, que não infringem nenhuma lei. Os europeus aproveitam a confusão entre os termos para confiscar medicamentos como o Losartan. “Grandes empresas farmacêuticas atuam em várias frentes para tentar barrar o trânsito e o acesso a genéricos. O assunto está presente na OMC, na OMS e em acordos bilaterais”, afirma Gabriela Chaves, da ONG Médicos Sem Fronteiras (11). A já citada Rebrip acionou o Tribunal Permanente dos Povos (TPP), composto por juristas de diferentes países, denunciando os confiscos encorajados pela EU como violação de direitos à saúde e à vida das populações de países atingidos.

Nos Estados Unidos há outro ativo lobby contra a atuação do Brasil na área da propriedade intelectual. Fortes grupos econômicos estadunidenses, sobretudo do setor farmacêutico, pressionam o governo dos EUA a rebaixar a classificação brasileira na lista de violadores de patentes. Trata-se de uma contraofensiva à intenção de Brasília de quebrar patentes como retaliação na questão dos subsídios ao algodão, que Washington não quer abandonar, apesar da condenação da OMC (12). A lista de classificação não tem qualquer reconhecimento internacional, mas serve como mais um instrumento de pressão dos EUA para submeter os países pobres. Ela relaciona os países segundo sua atitude em relação à propriedade intelectual, como patentes, direitos de autor e outros. O Brasil é visado também porque editou uma Medida Provisória que prevê a suspensão desses direitos sempre que julgado necessário a seus interesses.

Processo de usurpação do direito público em favor dos cartéis

A luta em torno da propriedade intelectual, como esclarece o jornalista Aldo Pereira, reúne criadores, empresas (gravadoras, editoras, programadoras) e a sociedade, que é titular do direito ao conhecimento e à arte. Uma vez que, segundo ele, não há criação absolutamente original, mas apenas novas obras da tradição cultural em que o autor se forma, o respectivo direito deveria se caracterizar apenas como licença de usufruto econômico exclusivo durante certo período. Se seu titular for pessoa física, a licença poderia vigorar durante seu tempo de vida, mas sem ser hereditária (13). Pereira considera que há, ao contrário, um processo de usurpação do direito público em favor de interesses corporativos. "Isto é, acumulação de privilégios desfrutados por cartéis e outros grupos que em geral os têm obtido pelo suborno sistemático de legisladores e burocratas", nas suas palavras.

Para comprovar isso, o jornalista mostra que, no período imperial, a obra literária caía em domínio público dez anos após sua publicação; na República, o privilégio foi dilatado para até 50 anos após a morte do autor, prazo que já chegou a 70 anos. Em síntese, há progressiva ampliação do direito privado e corporativo de exploração econômica dessas obras, em detrimento do domínio público. “O abuso é mais nítido na exploração autoral póstuma. Em 1998, o Congresso dos EUA estendeu a proteção póstuma a 95 anos para as criações de Walt Disney: no caso de Mickey, até 2061”.
(*) Jornalista

NOTAS
(1) Fleur Claessens. A Agenda de Desenvolvimento da OMPI avança. Puentes entre el Comercio y el Desarrollo Sostenible, v.VIII, n. 1, Marzo. 2007, p.13; Joana Varon. Conquistas da 5ª Reunião do Comitê sobre Desenvolvimento e Propriedade Intelectual da OMPI, 07/05/2010. http://a2kbrasil.org.br/Conquistas-da-5-Reuniao-do-Comite.
(2) Pedro Paranaguá. O que tem o ACTA a ver com a internet? E com o Brasil? A Rede, 16/11/2009. http://www.arede.inf.br/inclusao/component/content/article/106-acontece/2415-o-que-tem-o-acta-a-ver-com-a-internet-e-com-o-brasil.
(3) Outros órgãos das Nações Unidas igualmente interessadas na questão são a Comissão de Direitos Humanos e a Organização Mundial da Saúde (OMS), para acesso a medicamentos, e a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). Luciana Coelho e Andrea Murta. Brasil é alvo de ricos em pacto antipirataria. Folha de S. Paulo, 06/05/2010.
(4) O documento pode ser lido em http://www.wcl.american.edu/pijip/go/acta-communique.
(5) Ronaldo Lemos e Pedro Mizukami. Tratado quer tirar poder das Nações Unidas. Folha de S. Paulo, 06/05/2010.
(6) Luciana Coelho e Andrea Murta. Brasil é alvo de ricos em pacto antipirataria. Folha de S. Paulo, 06/05/2010.
(7) Desde meados de junho último, o Ministério da Cultura abriu, para consulta pública, o texto básico do novo projeto de lei sobre direitos autorais.
(8) Pedro Paranaguá. O que tem o ACTA a ver com a internet? E com o Brasil? A Rede, 16/11/2009. http://www.arede.inf.br/inclusao/component/content/article/106-acontece/2415-o-que-tem-o-acta-a-ver-com-a-internet-e-com-o-brasil.
(9) Jamil Chade e Lígia Formenti. País abre disputa com UE por genérico. O Estado de S. Paulo,
13/05/2010.
(10) Brasil e Índia preparam denúncia contra UE por genéricos confiscados. Valor Econômico, 07/04/2010.
(11) Jamil Chade e Lígia Formenti. País abre disputa com UE por genérico. O Estado de S. Paulo, 13/05/2010.
(12) Raquel Landim e Patrícia Campos Mello. Lobbies tentam rebaixar Brasil em lista de propriedade intelectual. O Estado de S. Paulo, 20/02/2010.
(13) Aldo Pereira. Piratas e conquistadores. Folha de S. Paulo, 22/04/2010.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Desmistificando o processo de produção da prata coloidal

Algumas informações fornecidas em [1].
Há alguns anos, os pesquisadores das grandes indústrias farmacêuticas vêm detectanto sinais progressivamente mais claros e recorrentes de um fenômeno da maior importância: as bactérias, fungos e vírus, que antes eram facilmente controlados pelo emprego de antibióticos, estão criando suas próprias defesas contra esses medicamentos específicos, que acabam invalidando os antibióticos, tornando-os não efetivos.

As novas cepas, as novas linhagens de germes, estão procedendo a uma impressionante ofensiva, invadindo campos que deveriam ser interditados ou proibido para eles, como hospitais, clínicas, consultórios médicos e odontológicos, laboratório de análises clínicas e assim por diante. O Streptococcus Aureus, por exemplo, já se tornou resistente ao mais poderoso antibiótico conhecido e as infecções por ele geradas já estão intratáveis (vide “Scientific American“, 1998). E, de nada adianta tentar produzir antibióticos ainda mais fortes, porque os microorganismos voltarão a sofrer novas mutações ou desenvolverão novos mecanismos para desativá-los.

É evidente que temos que procurar alguma nova alternativa. Quando começamos a estudar essa questão, apareceu a pergunta: O que se utilizava antes do aparecimento dos antibióticos? A pesquisa mostrou que a Medicina utilizava a Prata Coloidal como germicida e poderoso esterilizante.

De acordo com os estudos efetuados no começo do Século XX pelo Dr. Henry Crooks e pelo Dr. Alfred Searle, este último fundador do conglomerado farmacêutico do mesmo nome, a Prata Coloidal possui um extraordinário poder germicida, exterminando cerca de 650 tipos de bactérias, vírus e fungos, mas de maneira definitiva e isso em apenas 5 a 6 minutos. Com mais uma grande vantagem: não permite que se criem linhagens de germes resistentes, como está acontecendo no caso dos antibióticos.

Às vezes, quase sempre, resulta muito proveitoso verificar como trabalhavam nossos antepassados, tanto ps recentes. como os mais antigos (como os construtores das pirâmides…). Assim, por exemplo, os russos voltaram a estudar os grandes matemáticos desde a mais remota Antiguidade e descobriram verdadeiros tesouros, como os trabalhos do matemático inglês Whittaker que, em 1903-1904, publicou seus estudos, mostrando que todas as ondas, não importando o tipo, são duplas. E, sobre isso, fundamentaram a construção do mais fantástico sistema de armas, conhecido como Armas Escalares.

A Prata Coloidal, de acordo com a literatura antiga, é altamente efetiva contra infecções por germes que podem gerar moléstias muito perigosas. Pedimos ao Instituto Afolfo Lutz, em São Paulo, para efetuar um teste para comprovar o poder bactericida da Prata Coloidal produzida pela máquina MDS-11, fabricada por nós. Como o laudo comprova (no livro tem uma cópia desse laudo), o teste foi efetuado em 500 ml (mililitros) de água filtrada, sem cloro (Cl), contendo 10.000 Escherichia Coli por ml, 100.000 Streptococcus Faecalis por ml e 1.000 Vibrio Cholerae por ml. Nessa água, foram imersos os eletrodos geradores de Prata Coloidal (MDS-11), por dez minutos. Após esse tempo de contato, uma alíquota de 100 ml foi transferida para um frasco âmbar por um período de trinta minutos. Transcorrido esse tempo, as semeaduras realizadas, nas condições laboratoriais do experimento, revelaram:

a. Ausência de E. Coli/ml
b. Ausência de S. Faecalis/ml
c. Ausência de V. Cholerae/ml

Fica, portanto, comprovado que a Prata Coloidal destruiu completamente os microorganismos patogênicos presentes na água, confirmando o poder bactericida anunciado na numerosa literatura médica que trata desse assunto.

Algumas das moléstias em que o uso da Prata Coloidal já foi mostrado ser muito efetivo:

Acne
Antrax
Apendicite
Câncer de Pele
Cândida Albicans
Catarro
Cistites
Cobreiro
Coceira Anal
Colite
Conjuntivite
Coqueluche
Dermatites
Desordens da Próstata
Desordens Intestinais
Diabetes
Diarréia
Disenteria
Doença de Chagas
Doença de Menière
Doença dos Legionários
Eczema
Envenenamento do Sangue
Escarlatina
Febre Paratiroidea
Fendas nos Pés (Frieira)
Fibrosamentos
Gastrites
Gonorréia
Gripe
Hemorróidas
Herpes
Impetigo
Infecção da Bexiga
Infecções da Tromba de Eustáquio
Infecções por Cryptosporidium
Infecções por Salmonella
Infecções por Stafilococcus
Infecções por Streptococcus
Lepra
Lesões
Lúpus
Malária
Meningite
Oftalmia
Oitites
Pé de Atleta
Piorréia
Pleurisia
Pneumonia
Poliomielite
Psoríase
Queimaduras
Queimaduras Solares
Queratite
Reumatismo
Rinites
Seborréia
Síndrome da Fadiga Crônica
Septicemia
Sífilis
Tétano
Tinha Rosácea
Tifo
Tonsilites
Tuberculose
Úlceras
Úlcera Péptica
Verrugas

Embora impressionante, essa lista é apenas parcial e é uma amostra da extraordinária eficácia da Prata Coloidal no controle das infecções de maneira geral, o que a torna, literalmente, muito preciosa para consultórios médicos e odontológicos, laboratórios de análises clínicas, hospitais, clínicas terapêuticas, clínicas de acupuntura, ginásios de esportes e academias de ginásticas e, em geral, para toda a população que poderá se beneficiar desse fantástico material, produzindo-o em suas próprias residências, a um custo ridículo de alguns centavos por litro de água.

Pode-se perguntar: Como utilizar a Prata Coloidal? Aqui vão algumas sugestões. Caso queira usá-la para esterilização caseira, poderá produzí-la a partir da água de torneira. Mas se quiser para uso interno (beber), será melhor utilizar água destilada, que pode ser comprada em qualquer farmácia.

A solução mãe, produzida pelo aparelho, pode ser adicionada à água local, quando você estiver viajando ou acampando. Cicatriza rapidamente pequenas feridas, sem deixar marcas (cicatrizes). Esteriliza, com segurança, desde escovas de dentes até instrumentos cirúrgicos. Pode-se fazer seu uso tópico em cortes, feridas, abrasões, rachaduras, queimaduras solares, cortes ao barbear e bandagens. Pode ser pulverizada sobre o lixo, prevenindo ou reduzindo odores de putefração. Umedecendo esponjas de cozinha, toalhas, facas, garfos, etc. pode-se eliminar a E. Coli e a Salmonella que poderiam envenenar alimentos, originar infecções gastrointestinais e infecções genito-urinárias.

Quando estiver engarrafando, enlatando ou preservando algo, use Prata Coloidal, adicionando-a ao produto. O leite demorará mais para fermentar, a deteriorar-se e levará mais tempo para coalhar ou talhar.

Pulverize em sapatos (para combater o “chulé”), nas meias, nas virilhas, para eliminar coceiras e pé de atleta, fungos e coceiras no ânus. Diminui a caspa, a psoríase, as rachaduras da pele… Pulverize, como desodorante, as axilas, para combater o odor desagradável que costuma vir dessa região, quando suada (algo semelhante pode ser obtido usando água oxigenada nessa região).

Poderá adicioná-la à água do banho, gargarejar, fazer pulverizações nasais ou usá-la para limpeza dos dentes. Corta, dramaticamente, a duração dos resfriados, coriza, gripe ou pneumonia, infecções das vias respiratórias em geral, viroses da sinusite e infecções nos olhos (uso como colírio) e nos ouvidos. Pulverize todos o seu corpo após o banho, deixando secar naturalmente e use contra fungos nas unhas das mãos e dos pés.

Ela ajuda a neutralizar a deterioração dos dentes e do mau hálito. A Prata Coloidal destrói a halitose, eliminando as bactérias no fundo da garganta e na parte de trás da língua. Coloque algumas gotas em band-aids ou bandagens, para reduzir o tempo de cura. As dores de dentes, feridas na boca (aftas) e irritações bacteriológicas diminuem. Mergulhe as dentaduras na Prata Coloidal. Borrife a geladeir, o freezer e os recipientes destinados a conservar alimentos, eliminar odores e evitar que a comida se estrague ou fique rançosa.

Molhe os pentes e os potes de cremes para prevenir o crescimento bacteriano; adicione às maquiagens à base de água, à cola do papel de parede, à máquina de lavar pratos, às soluções usadas para limpeza e borrife nos pelos dos animais domésticos, deixando secar naturalmente.

Pulverize sobre o topo dos potes abertos de geléias, de condimentos e no interior das tampas, antes de fechá-los. Misture um pouco na água do cachorro/gato, do passarinho e no vaso de flores. Pulverize muito bem os filtros de ar condicionado para limpá-los. Limpe os dutos de ar de ventilação, com esfregão e Prata Coloidal, para evitar a formação de pontos de crescimento dos germes. Não fazer isso já matou muitos executivos, o mais famoso tendo sido o Ministro Sérgio Motta, morto por infecção pela Doença dos Legionários contraída pela prolongada exposição ao ar condicionado de seu escritório. Como se sabe, não foi possível reverter a doença no caso dele.

Use, rotineiramente, na água de lavagem final da roupa e sempre antes de guardar roupas sazonais. Toalhas de rosto e de banho não terão odores e nem estragarão. Elimine microorganismos indesejáveis em terras de plantação e em sistemas hidropônicos. Borrife na folhagem das plantas para eliminar fungos, vírus e muitas doenças que aparecem nos vegetais.

Trate piscinas, fontes, umidificadores, jacuzzis, tubulações de água quente, lavadoras de pratos. Limpe e esterilize o chuveiro, uma das fontes de crescimento bacteriano.

Umedeça com Prata Coloidal, frutas e vegetais antes de usá-los ou guardá-los. Use-a na água para cozinhar. Os xampus para pessoas ou animais tornam-se desinfetantes, quando a adicionamos. Preserve da ruína os tapetes, as cortinas e os papéis de parede. Molhe os telefones, os microfones, os auriculares, aparelhos de surdez, armações de óculos, escovas para cabelos e travesseiros de doentes, suas toalhas e lençóis de cama.

Literalmente, existem milhares de outras utilizações para a Prata Coloidal, para as quais você poderá executar sua capacidade inventiva [Obs: as "baixelas de prata" tornaram-se uma tradição, porque a prata ajuda a preservar o alimento colocado sobre elas...].

A Prata Coloidal é inodora, incolor, sem sabor, totalmente benéfica, poderoso germicida ,desinfetante não tóxico e agente altamente eficiente na preservação da saúde.

A Prata Coloidal e as Células-Tronco

Um trabalho bem recente mostra que qualquer ser vivente é capaz de produzir suas próprias células-tronco para usá-las onde forem necessárias em seu organismo, desde que haja presença de íons de Prata (Ag) no seu corpo.

Trata-se de uma técnica absolutamente nova e surpreendente, que poderá beneficiar milhões de pessoas no tratamento de suas próprias doenças, sem ter de enfrentar os astronômicos custos que a técnica atual, baseada em embriões, impõe.

Nos últimos tempos, os recentes estudos do vasto campo da Medicina, têm dado uma ênfase especial às chamadas células-tronco. Mas, antes de apresentar os surpreendentes e maravilhosos resultados obtidos por esses estudos, tratemos de entender alguns termos utilizados pelos médicos e pesquisadores a respeito dessas células. O que se entende por células-tronco? Sabemos que, normalmente, uma célula só pode reproduzir o tipo de célula a que pertence. Por exemplo, uma célula do fígado só poderá reproduzir uma célula do fígado, uma do coração só poderá produzir outra célula do coração, e assim por diante. É como se a célula de um determinado órgão tivesse uma assinatura própria que a obriga a reproduzir outra com a mesma assinatura.

Uma célula-tronco é um tipo de célula que não possui assinatura e pode produzir qualquer tipo de célula, da pele, do osso, do coração, do pâncreas e assim sucessivamente. Ela pode transformar-se em qualquer célula.

Mas, vamos entender melhor e, para isso, é necessário que saibamos quais as diferenças entre células-tronco, células indiferenciadas e células dediferenciadas. As células-tronco não se convertem facilmente em qualquer célula e, geralmente, são provenientes de um embrião, um feto ou um cordão umbilical. As células indiferenciadas vem da medula dos ossos, preferencialmente do fêmur. As células dediferenciadas são células que foram diferenciadas, como as células vermelhas do sangue, células da pele, células dos músculos, mas que se transformaram em células indiferenciadas. Agora, elas podem se transformar em qualquer tipo de célula que seja necessária.

O que distingue esses três tipos de células é a sua história. Todas são como células-tronco e possuem o DNA (ADN) das pessoas que as produz (doador). Algumas pessoas têm produzido embriões com a única finalidade de utilizar as células-tronco para ajudar alguém doente. Mas embriões também são produzidos por laboratórios, com a mesma finalidade, e isso tem se transformado em fonte de acalorados debates éticos.

Porém, para que as células-tronco possam ser utilizadas, seu DNA (do doador) e o do ser humano que vai usá-las (o receptor) devem ser tão próximos quanto possível. Mas, o sistema imunológico (do receptor) tende a rejeitar as células-tronco, porque estam possuem um DNA diferente do DNA do organismo do receptor. Por isso, normalmente, o sistema imunológico do receptor deve ser suprimido indefinidamente (para que não ocorra a rejeição usual). Este é um dos grandes problemas que as células-tronco devem enfrentar. No entanto, o sonho de qualquer pessoa é conseguir ter um forte sistema imunológico.

Surge, então, o dilema. Para poder utilizar o extraordinário poder de cura das células-tronco, deveremos barganhar nosso sistema imunológico, ficandona dependência de tratamentos indefinidos através de remédios (para não ter rejeição) para substituí-lo?

Sem as células-tronco, o organismo só pode se curar utilizando as células já presente do mesmo tipo de tecido. Se parte desse tecido for retirada, o tecido curador só pode crescer a partir do tecido ainda restante no organismo.

Mas, no esforço para reparar algum dano, quando nãofor possível cura apropriada, aparecem as cicatrizes, nas quais as células do novo tecido aparecem deformadas; isso só permite a formação de mais células deformadas e, dessa forma, as cicatrizes tendem a permanecer indefinidamente. Temos alguma maneira de evitar isso? Tudo indica que sim, e a magia chama-se Prata (Ag).

Em 1998, apareceu uma obra [2], que logo virou best-seller, do médico pesquisador norte-americano Robert O. Becker, junto com o co-autor Gary Selden. Neste livro, o Dr. Becker revela que, após sete anos de pesquisas, ficou claro que a cura de fraturas ósseas poderia ser conseguida com a utilização de fraquíssimas correntes elétricas contínuas entre dois eletrodos, um positivo e outro negativo. São correntes da ordem de picoampères. Esse cientista experimentou com eletrodos de vários tipos de metais, como Ouro (Au), Platina (Pt), Titânio (Ti), aço inoxidável e Prata (Ag) e notou que os melhores resultados apareciam quando se utilizava eletrodos de Prata. Então, ele resolveu descobrir o porque disso.

Ele achou que, ao utilizar eletrodos de Prata, os íons que se desprendiam do eletrodo positivo eram os responsáveis diretos pelo aumento dramático da velocidade de restauração da saúde do paciente. Dessa forma, o Dr. Becker mostrou que “em presença de íons de Prata, o organismo humano pode produzir todas as células-tronco que precisar. Sem íons de Prata, nada disso acontece“.

Em 1880, George Bredig inventou o método de produção dos íons de Prato por eletrólise (Método Bredig), que foi denominado de “Prata Coloidal Iônica”. É opinião médica corrente que as células vermelhas do sangue não podem sofrer dediferenciação, porque não possuem núcleo. O Dr. Becker concordava com isso, mas acabou descobrindo que a maioria das células-tronco, que ele produzia em pequenas quantidades, era proveniente de células vermelhas.

Estudos mais profundos mostraram que, antes de ser células vermelhas do sangue, as células possuem um núcleo. No processo de dediferenciação, a célula vermelha primeiro redesenvolve seu núcleo e, depois, fica dediferenciada. Portanto, quando se forma uma cicatriz, existem células suficientes para serem dediferenciadas, mas, nem sempre isso acontece. Elas só se diferenciam na presença de íons de Prata. De acordo com o Dr. Becker, apenas arranhamos a maravilha que é a Prata Coloidal que, segundo ele, constitui a varinha mágica da cura em grande parte de infecções de todo tipo de bactérias e estimula a formação da pele e de outros tecidos moles.

Segundo o Dr. Becker, a técnica do uso da Prata Coloidal permite produzir grande número de células dediferenciadas, mas é importante notar que tais células possuem o mesmo DNA do paciente (são geradas pelo próprio paciente!), não havendo problemas de rejeição. Portanto, não se justifica todo o alarde para produzir células-tronco a partir de embriões, com todas as objeções da ética ligadas a isso.

A Prata Coloidal (dissolvida em água) também pode ajudar muito na luta contra o câncer. Segundo o pesquisador Gerry Smith, que tinha chegado às mesmas conclusões do Dr. Becker, independentemente, “o sucesso no tratamento do câncer depende da presença da Prata no corpo do paciente. Quando a Prata está presente, as células do câncer dediferenciam e o corpo físico fica curado. Quando não há Prata, o câncer continua crescendo, porque as células não podem dediferenciar. Eu suspeito que a deficiência em Prata seja uma das razões da existência do câncer e de seu tão rápido crescimento“.

As experiências mais recentes sobre as células-tronco têm evidenciado resultados dramáticos e parece que o problema principal reside na obtenção de muitas células-tronco. O uso da Prata Coloidal permite ao organismo de qualquer pessoa produzir suas próprias células-tronco em sua residência e sem enfrentar elevadas despesas médicas e hospitalares, e sem enfrentar rejeições.

A maioria dos médicos recebe quase todas suas informações dos grandes conglomerados farmacêuticos produtores de drogas e medicamentos, que não têm qualquer interesse em permitir que a população saiba como produzir células-tronco facilmente em sua casa e com segurança. Se isso acontecer, todo o mundo científico médico/farmacêutico poderia perder bilhões de dólares em lucros (com suas patentes, já que a prata coloidal não pode mais ser patenteada).

Por causa disso, cria-se um estardalhaço sobre a Argiria, segundo a qual o uso (excessivo) da Prata Coloidal daria uma coloração azulada à pele. Mas, onde estão esses tais de “homens azuis”? Seria preciso beber água com muita Prata Coloidal por muitos dias seguidos, o que não é absolutamente necessário no caso da obtenção das células-tronco (Costuma acontecer algo semelhante com a cenoura: quem toma suco de cenoura por muitos dias, fica com sua pele com cor de cenoura; isso não quer dizer que a cenoura faça mal à saúde…).

Vejamos uma pequena comparação entre Prata Coloidal e Antibióticos:

1. Prata: Não há registros de efeitos nocivos; Antibióticos: 100.000 a 300.000 reações negativas por ano, das quais 30 a 50% são fatais (levam à morte).
2. Prata: Usuários e pesquisadores relatam resultados altamente efetivos para infecções por bactérias, vírus (lembrar que a Aids está associada a um tipo de vírus) e fungos; Antibióticos: Geralmente, altamente efetivos somente para bactérias específicas. Alguns são efetivos para a maioria das bactérias (de “espectro amplo”). Sem efeito em fungos e vírus.
3. Prata: Leva à cura acelerada; Antibióticos: Sem efeito para obter cura.
4. Prata: Reduz cicatrizes; Antibióticos: Sem efeito em cicatrizes.
5. Prata: Sem registro de imunidade patogênica desenvolvida (pelos microorganismos patogênicos) em milhares de anos de seu uso; Antibióticos: Comumente, os patógenos desenvolvem imunidade, com 40.000 mortes por anos, apenas na América do Norte.
6. Prata: Não se conhece problemas de overdose; Antibióticos: A dosagem deve ser feita com cuidado (pois é uma substância anti-vida, como o próprio nome indica).
7. Prata: Não precisa de prescrição médica; Antibióticos: Apenas disponível por prescrição médica (por ser uma substância perigosa).
8. Prata: Geralmente, funciona sem diagnóstico exato; Antibióticos: Requer diagnóstico exato, para sua prescrição.
9. Prata: Faz o corpo do paciente produzir células dediferenciadas (células-tronco), quando elas forem necessárias; Antibióticos: Não têm qualquer efeito sobre células dediferenciadas.

A Prata Coloidal e o Meio Ambiente

Ao contrário de qualquer outro produto fabricado pelo homem que combate as bactérias, a Prata (Ag) é um elemento mineral encontrado rotineiramente na natureza. Portanto, a volta de alguns átomos de prata, presentes na solução aquosa de prata coloidal, para a natureza não irá perturbar em nada o meio ambiente.

O mesmo não se pode afirmar com relação a praticamente todos os produtos fabricados pelo homem. Os produtos anti-vida dos antibióticos que usamos, por exemplo, vão parar nos esgotos – via urina – e acabam chegando aos mananciais de água (subterrâneos ou das represas de abastecimento público) que nós iremos usar novamente, para beber, cozinhar nossos alimentos ou nos banhar. Afinal, as mesmas moléculas de água que nós usamos hoje em dia, também foram usadas pelos dinossauros, há milhões de anos atrás, não é mesmo? O problema são as inúmeras substâncias venenosas, que nós fabricamos, e que “grudam” nas moléculas de água (na realidade, são transportadas pela água) que nós utilizamos. Outro exemplo, são as substâncias anti-vida das pílulas anti-concepcionais utilizadas por grande parte das mulheres atuais, que acabam indo para o esgoto, via urina, e que acabamos inserindo em nossos corpos novamente (via bebida, alimentos cozidos e banhos), pela utilização da água municipal distribuída ao público. Isso ocorre porque o sistema público de tratamento de água não tem condições que testar as milhões de substâncias perigosas que vão parar nos rios que abastecem as represas que fornecem água à população, além de – nesses mesmos tratamentos públicos – várias substâncias venenosas são introduzidas propositalmente na nossa água, como o cloro, o flúor e o alumínio, com as mais nobres intenções [respectivamente, "matar microorganismos patogênicos", "proteger nossos dentes" e "tornar a água menos salobra, menos dura"].

A “Prata Coloidal Iônica” não é tóxica em qualquer nível e é saudável para qualquer ser vivente. Ela atua no ambiente e substitui traços de outros minerais que estão ausentes no solo. Plantas e árvores ficam mais saudáveis e crescem mais depressa quando borrifadas com ela. As sementes produzem mais e ficam mais saudáveis. Se a prata coloidal for utilizada em animais, através da água que eles bebem, eles ficam livres de doenças e crescem mais. Os peixes que receberam prata coloidal se recuperaram de doenças e ficaram mais ativos. As nossas feridas e nossas queimaduras saram em tempo muito mais reduzido, sem infecções, nem cicatrizes. Nunca foi possível observar qualquer nível tóxico.

Por sua vez, os antibióticos matam certas bactérias, às vezes um amplo espectro bacterial e, geralmente, algumas ou todas as bactérias benéficas ao nosso organismo, mas permanecem sem efeito sobre mofos, fungos e leveduras. Ao contrário, a prata mata 94% das bactérias patogênicas, mofos, leveduras e vírus (lembrar que Aids está associada a um vírus).

Atualmente, gastam-se bilhões de dólares em milhares de produtos para matar todo tipo de bactérias e alguns vírus e fungos, usando desde sabonetes até antibióticos. Isto cria um problema agudo, porque as bactérias adaptam-se ao ambiente que o homem cria para elas, com medonhas consequências. Diariamente, essas mutações são combatidas por milhares de médicos que gastam bilhões de dólares e perdem enorme número de vidas.

As companhias farmacêuticas respondem, produzindo novos tipos de antibióticos; as bactérias nunca desenvolveram resistência à Prata, durante milhares de anos.

Sabonetes antibacterianos e detergentes geram um enorme risco para o meio ambiente. A aliança para o uso prudente de antibióticos declara: “O uso exagerado do Triclosan nos sabonetes antibacterianos pode promover a resistência ao Triclosan. Esses sabonetes difundem-se em nossos ambientes e em nossa água, afetando negativamente todo o ecossistema e impedindo o tratamento correto do esgoto“.

Os produtos antibacterianos são poderosos agentes químicos e possuem perigosos efeitos colaterais e as bactérias que conseguem resistir a eles formam mutações que não são mais afetadas por esses produtos. Eles são fortemente poluidores de nossas águas subterrâneas e nossas águas potáveis. E matam formas de vida essenciais para nosso ambiente.

Nosso organismo é completamente dependente de bactérias “boas” para a vida. Os antibióticos as matam indiscriminadamente, o que gera sérios problemas de saúde. Às vezes, repentinamente, nós desenvolvemos alergias muito fortes aos antibióticos, o que torna perigoso adicionar mais antibióticos em sabonetes que já os possuem.

E tem mais!
Os antibióticos, no solo, contaminam nossas fontes subterrâneas e matam todas as bactérias benéficas à produção de alimentos orgânicos.

São muitas as razões para que você, querido leitor, comece a utilizar a prata coloidal para si e para seus entes queridos. Poderá desta forma substituir e, muitas vezes, eliminar a necessidade de usar antibióticos. Agora você tem a informação! Use-a com sabedoria!

Referências:
[1] Salvatore de Salvo e Mara Teresa de Salvo, Novos Segredos da Boa Saúde, Editado pela Biblioteca 24×7 [ www.biblioteca24x7.com.br ], São Paulo-SP, novembro 2008.
[2] Robert O. Becker e Gary Selden, The Body Electric: Electromagnetism and the Foundation of Life, Quill-William Morrow, New York, 1985.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KEHOE, R.A. et al .:J Nutrients, 19 : 579, 1940.
KENT ,J.T .: Lectures on Homeopatic Materia Medica, Join Publishing Co., New Dehli , India , …. reprint, 1982.
MICHAELIS L.: The Effects of Ions in Colloidal Systems, Williams & Williams Co., …..Baltimore, M.D., 1925.
OSTWALD W.: Practical Colloid Chemistry, Metuen & Co. Ltd., London , UK , 1926.
SIMONETTI N. et al.:Eletrochemical Ag + for Preservation Use Applied and Environmental …..Microbiology , American Society for Microbiology, Washington , 1992, Vol. 58, nº 12 , pp. …..3834-3836.
*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*
Atualizando com informações coletadas pelo Enric da Comunidade 2012 GRUPO BRASIL – orkut
Extraido de sites, basta pesquisar .
O instituto ADOLPH LUTZ tambémr testou com sucesso 100 % em eliminar todas as bactérias de uma solução.

Para fazer a prata coloidal, voce vai precisar :

Duas peças de prata 0,999999 de pureza, se não for pura, voce vai contaminar a solução com outros elementos prejudiciais.

Podem ser duas láminas finas, ou tubular etc. Limpe polindo ou utilizando lixa fina para não perder muita prata.

3 baterias de 9 volts ligue em série, uma na outra (dá pra encaixar elas como um joguinho de lego duas em baixo e uma em cima encaixada no polo de uma e da outra. (alguém não entendeu) Liga positivo de uma no negativo de outra e os terminais negativo e positivo que sobrarem, vão produzir 27 volts. Eu pessoalmente uso um transformador de impressora, tem dois teminais e um deles dá 30 volts, se voce puder, corte os fios e meça entre eles qual o par que dá 30 volts.

200 ml de agua destilada . Compre em farmácia, não em posto de gasolina ! Vai saber, ou faça a sua própria com um destilador caseiro.

Mergulhe os fios de prata no copo de vidro, e com uma pinça em jacaré conecte aos pólos da bateria.

Se voce dobrar na borda do copo ou becker, você pode pinçar a borda e o fio ou eletrodo de prata que fica mergulhado na água , (é só fazer um gancho com o eletrodo de prata e pendurar na borda do copo, aí pinça com a garrinha jacaré (comprada em qualquer loja de eletrônica) (da até para amarrar o fio que vem das baterias no eletrodo …o nível de gambiarra e urgência voce decide.

Deixe a corrente fluir de 10 minutos até meia hora, você deve ir gentilmente mexendo a solução com um objeto de vidro (bastão de vidro) pode usar un termometro ou outro objeto DE VIDRO !!!!

A AGUA DEVE PARECER UM LEITE AGUADO
VOCE DEVE POR UMA OU DUAS COLHERES DE CHÁ NA BOCA, ESPERAR UM OU DOIS MINUTOS PARA QUE AS MUCOSAS ABSORVAM O PRODUTO E LOGO PODE ENGOLIR
EM CASO DE INFECÇÕES MAIS GRAVES.
O TRATAMENTO NORMAL É TRES VEZES AO DIA
EM CASO DE AFECÇÕES NOS PULMÕES OU CÂNCER E DOENÇAS MAIS GRAVES, VOCE PODE USAR A SOLUÇÃO NO INALADOR POR SEIS A SETE MINUTOS ..
ADEUS H1N1 E TODAS AS MALDITAS VIROSES E PARASITAS QUE VOCE POSSA TER !
O TRATAMENTO É RECOMENDADO DE FORMA PREVENTIVA TAMBEM OK !
A SOLUÇÃO QUE NÃO FOR USAR DEVE FICAR AO ABRIGO DA LUZ,
TAMBEM NAO PODE FICAR MUITO TEMPO ARMAZENADA POIS PERDE A EFICÁCIA, MELHOR FAZER QUANDO FOR UTILIZAR
OUTRA, CADA VEZ QUE FOR FAZER A SOLUÇÃO INVERTA A POLARIDADES DOS ELETRODOS PARA IR CONSUMINDO A PRATA POR IGUAL !!
Fonte: http://orgonio.com/agua-prata-coloidal/

domingo, 19 de setembro de 2010

7a. Turma em treinamento- Relacionamento Interpessoal - Guarda Portuário - Itajai SC

Participando das atividades
engajados nas mesmas
E, celebrando o encerramento das atividades

Entrega de Certificados - 7 Turma de Guarda Portuário -Itajai SC

Ademar Setti

Alan Antonio Régis


Carlito Lauro Pereira

Fernando Teodoro Pereira

Juliano Claudino dos Santos

Lourival Vargas

Mario Rogério Carneiro

Potiguara Elói Duarte

Silvio Batista de Souza

Vilmar da Silva Rosa

Meus sinceros agradecimetos à 7a. turma em treinamento do Porto de Itajai SC de 13 a 17 de Setembro de 2010 - Ademar Setti, Alan Antonio Régis, Carlito Lauro Pereira, Fernando Teodoro Pereira, Juliano Claudino dos Santos, Lourival Vargas, Mario Rogerio Carneiro, Potiguara Elói Duarte, Silvio Batista de Souza, Vilmar da Silva Rosa

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Vendedores de Doença - Ray Moynihan, Alain Wasmes

Le Monde Diplomatique - Ray Moynihan, Alain Wasmes

As estratégias da indústria farmacêutica para multiplicar lucros espalhando o medo e transformando qualquer problema banal de saúde numa “síndrome” que exige tratamento

Há cerca de trinta anos, o dirigente de uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo fez declarações muito claras. Na época, perto da aposentadoria, o dinâmico diretor da Merck, Henry Gadsden, revelou à revista Fortune seu desespero por ver o mercado potencial de sua empresa confinado somente às doenças. Explicando preferiria ver a Merck transformada numa espécie de Wringley’s – fabricante e distribuidor de gomas de mascar –, Gadsden declarou que sonhava, havia muito tempo, produzir medicamentos destinados às… pessoas saudáveis. Porque, assim, a Merck teria a possibilidade de “vender para todo mundo”. Três décadas depois, o sonho entusiasta de Gadsden tornou-se realidade.

As estratégias de marketing das maiores empresas farmacêuticas almejam agora, e de maneira agressiva, as pessoas saudáveis. Os altos e baixos da vida diária tornaram-se problemas mentais. Queixas totalmente comuns são transformadas em síndromes de pânico. Pessoas normais são, cada vez mais pessoas, transformadas em doentes. Em meio a campanhas de promoção, a indústria farmacêutica, que movimenta cerca de 500 bilhões dólares por ano [atualização: hoje, 2010, o valor é de aproximadamente 1 trilhão de euros], explora os nossos mais profundos medos da morte, da decadência física e da doença – mudando assim literalmente o que significa ser humano. Recompensados com toda razão quando salvam vidas humanas e reduzem os sofrimentos, os gigantes farmacêuticos não se contentam mais em vender para aqueles que precisam. Pela pura e simples razão que, como bem sabe Wall Street, dá muito lucro dizer às pessoas saudáveis que estão doentes.

A fabricação das “síndromes”

A maioria de habitantes dos países desenvolvidos desfruta de vidas mais longas, mais saudáveis e mais dinâmicas que as de seus ancestrais. Mas o rolo compressor das campanhas publicitárias, e das campanhas de sensibilização diretamente conduzidas, transforma as pessoas saudáveis preocupadas com a saúde em doentes preocupados. Problemas menores são descritos como muitas síndromes graves, de tal modo que a timidez torna-se um “problema de ansiedade social”, e a tensão pré-menstrual, uma doença mental denominada “problema disfórico pré-menstrual”. O simples fato de ser um sujeito “predisposto” a desenvolver uma patologia torna-se uma doença em si.

O epicentro desse tipo de vendas situa-se nos Estados Unidos, abrigo de inúmeras multinacionais famacêuticas. Com menos de 5% da população mundial, esse país já representa cerca de 50% do mercado de medicamentos. As despesas com a saúde continuam a subir mais do que em qualquer outro lugar do mundo. Cresceram quase 100% em seis anos – e isso não só porque os preços dos medicamentos registram altas drásticas, mas também porque os médicos começaram a prescrever cada vez mais.

De seu escritório situado no centro de Manhattan, Vince Parry representa o que há de melhor no marketing mundial. Especialista em publicidade, ele se dedica agora à mais sofisticada forma de venda de medicamentos: dedica-se, junto com as empresas farmacêuticas, a criar novas doenças. Em um artigo impressionante intitulado “A arte de catalogar um estado de saúde”, Parry revelou recentemente os artifícios utilizados por essas empresas para “favorecer a criação” dos problemas médicos [1]. Às vezes, trata-se de um estado de saúde pouco conhecido que ganha uma atenção renovada; às vezes, redefine-se uma doença conhecida há muito tempo, dando-lhe um novo nome; e outras vezes cria-se, do nada, uma nova “disfunção”. Entre as preferidas de Parry encontram-se a disfunção erétil, o problema da falta de atenção entre os adultos e a síndrome disfórica pré-menstrual – uma síndrome tão controvertida, que os pesquisadores avaliam que nem existe.

Médicos orientados por marqueteiros

Com uma rara franqueza, Perry explica a maneira como as empresas farmacêuticas não só catalogam e definem seus produtos com sucesso, tais como o Prozac ou o Viagra, mas definem e catalogam também as condições que criam o mercado para esses medicamentos.

Sob a liderança de marqueteiros da indústria farmacêutica, médicos especialistas e gurus como Perry sentam-se em volta de uma mesa para “criar novas idéias sobre doenças e estados de saúde”. O objetivo, diz ele, é fazer com que os clientes das empresas disponham, no mundo inteiro, “de uma nova maneira de pensar nessas coisas”. O objetivo é, sempre, estabelecer uma ligação entre o estado de saúde e o medicamento, de maneira a otimizar as vendas.

Para muitos, a idéia segundo a qual as multinacionais do setor ajudam a criar novas doenças parecerá estranha, mas ela é moeda corrente no meio da indústria. Destinado a seus diretores, um relatório recente da Business Insight mostrou que a capacidade de “criar mercados de novas doenças” traduz-se em vendas que chegam a bilhões de dólares. Uma das estratégias de melhor resultado, segundo esse relatório, consiste em mudar a maneira como as pessoas vêem suas disfunções sem gravidade. Elas devem ser “convencidas” de que “problemas até hoje aceitos no máximo como uma indisposição” são “dignos de uma intervenção médica”. Comemorando o sucesso do desenvolvimento de mercados lucrativos ligados a novos problemas da saúde, o relatório revelou grande otimismo em relação ao futuro financeiro da indústria farmacêutica: “Os próximos anos evidenciarão, de maneira privilegiada, a criação de doenças patrocinadas pela empresa”.

Dado o grande leque de disfunções possíveis, certamente é difícil traçar uma linha claramente definida entre as pessoas saudáveis e as doentes. As fronteiras que separam o “normal” do “anormal” são freqüentemente muito elásticas; elas podem variar drasticamente de um país para outro e evoluir ao longo do tempo. Mas o que se vê nitidamente é que, quanto mais se amplia o campo da definição de uma patologia, mais essa última atinge doentes em potencial, e mais vasto é o mercado para os fabricantes de pílulas e de cápsulas.

Em certas circunstâncias, os especialistas que dão as receitas são retribuídos pela indústria farmacêutica, cujo enriquecimento está ligado à forma como as prescrições de tratamentos forem feitas. Segundo esses especialistas, 90% dos norte-americanos idosos sofrem de um problema denominado “hipertensão arterial”; praticamente quase metade das norte-americanas são afetadas por uma disfunção sexual batizada FSD (disfunção sexual feminina); e mais de 40 milhões de norte-americanos deveriam ser acompanhados devido à sua taxa de colesterol alta. Com a ajuda dos meios de comunicação em busca de grandes manchetes, a última disfunção é constantemente anunciada como presente em grande parte da população: grave, mas sobretudo tratável, graças aos medicamentos. As vias alternativas para compreender e tratar dos problemas de saúde, ou para reduzir o número estimado de doentes, são sempre relegadas ao último plano, para satisfazer uma promoção frenética de medicamentos.

Quanto mais alienados, mais consumistas

A remuneração dos especialistas pela indústria não significa necessariamente tráfico de influências. Mas, aos olhos de um grande número de observadores, médicos e indústria farmacêutica mantêm laços extremamente estreitos.

As definições das doenças são ampliadas, mas as causas dessas pretensas disfunções são, ao contrário, descritas da forma mais sumária possível. No universo desse tipo de marketing, um problema maior de saúde, tal como as doenças cardiovasculares, pode ser considerado pelo foco estreito da taxa de colesterol ou da tensão arterial de uma pessoa. A prevenção das fraturas da bacia em idosos confunde-se com a obsessão pela densidade óssea das mulheres de meia-idade com boa saúde. A tristeza pessoal resulta de um desequilíbrio químico da serotonina no cérebro.

O fato de se concentrar em uma parte faz perder de vista as questões mais importantes, às vezes em prejuízo dos indivíduos e da comunidade. Por exemplo: se o objetivo é a melhora da saúde, alguns dos milhões investidos em caros medicamentos para baixar o colesterol em pessoas saudáveis, podem ser utilizados, de modo mais eficaz, em campanhas contra o tabagismo, ou para promover a atividade física e melhorar o equilíbrio alimentar.

A venda de doenças é feita de acordo com várias técnicas de marketing, mas a mais difundida é a do medo. Para vender às mulheres o hormônio de reposição no período da menopausa, brande-se o medo da crise cardíaca. Para vender aos pais a idéia segundo a qual a menor depressão requer um tratamento pesado, alardeia-se o suicídio de jovens. Para vender os medicamentos para baixar o colesterol, fala-se da morte prematura. E, no entanto, ironicamente, os próprios medicamentos que são objeto de publicidade exacerbada às vezes causam os problemas que deveriam evitar.

O tratamento de reposição hormonal (THS) aumenta o risco de crise cardíaca entre as mulheres; os antidepressivos aparentemente aumentam o risco de pensamento suicida entre os jovens. Pelo menos, um dos famosos medicamentos para baixar o colesterol foi retirado do mercado porque havia causado a morte de “pacientes”. Em um dos casos mais graves, o medicamento considerado bom para tratar problemas intestinais banais causou tamanha constipação que os pacientes morreram. No entanto, neste e em outros casos, as autoridades nacionais de regulação parecem mais interessadas em proteger os lucros das empresas farmacêuticas do que a saúde pública.

A “medicalização” interesseira da vida

A flexibilização da regulação da publicidade no final dos anos 1990, nos Estados Unidos, traduziu-se em um avanço sem precedentes do marketing farmacêutico dirigido a “toda e qualquer pessoa do mundo”. O público foi submetido, a partir de então, a uma média de dez ou mais mensagens publicitárias por dia. O lobby farmacêutico gostaria de impor o mesmo tipo de desregulamentação em outros lugares.

Há mais de trinta anos, um livre pensador de nome Ivan Illich deu o sinal de alerta, afirmando que a expansão do establishment médico estava prestes a “medicalizar” a própria vida, minando a capacidade das pessoas enfrentarem a realidade do sofrimento e da morte, e transformando um enorme número de cidadãos comuns em doentes. Ele criticava o sistema médico, “que pretende ter autoridade sobre as pessoas que ainda não estão doentes, sobre as pessoas de quem não se pode racionalmente esperar a cura, sobre as pessoas para quem os remédios receitados pelos médicos se revelam no mínimo tão eficazes quanto os oferecidos pelos tios e tias [2] ”.

Mais recentemente, Lynn Payer, uma redatora médica, descreveu um processo que denominou “a venda de doenças”: ou seja, o modo como os médicos e as empresas farmacêuticas ampliam sem necessidade as definições das doenças, de modo a receber mais pacientes e comercializar mais medicamentos [3]. Esses textos tornaram-se cada vez mais pertinentes, à medida que aumenta o rugido do marketing e que se consolidas as garras das multinacionais sobre o sistema de saúde.
(Tradução: Wanda Caldeira Brant) wbrant@globo.com

Bibliografia complementar:
* A revista médica PLoS Medecine traz, em seu número de abril de 2006, um importante dossiê sobre “A produção de doenças” – http://medicine.plosjournals.org/

* Na França, as revistas Pratiques (dirigida ao grande público) e Prescrire (destinada aos médicos) avaliam os medicamentos e trazem um olhar crítico sobre a definição das doenças.

*Jörg Blech, Les inventeurs de maladies. Manœuvres et manipulations de l’industrie pharmaceutique, Arles, Actes Sud, 2005.
* Philippe Pignarre, Comment la dépression est devenue une épidémie, Paris, Hachette-Littérature, col. Pluriel, 2003.

Referências do Texto:
[1] Ler, de Vince Parry, “The art of branding a condition ”, Medical Marketing & Media, Londres, maio de 2003.
[2] Ler, de Ivan Illich, Némésis médicale, Paris, Seuil, 1975.
[3] Ler, de Lynn Payer, Disease-Mongers: How Doctors, Drug Companies, and Insurers are Making You Feel Sick, Nova York, John Wiley & Sons, 2002.
Autores:
Ray Moynihan
Jornalista especializado em saúde (British Medical Journal, The Lancet, The New England Journal of Medicine
Alain Wasmes
Jornalista

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Coragem: como ir além da esperança e do medo - Bel Cesar

Para um guerreiro, é a experiência do coração
triste e terno que dá origem ao destemor, à coragem.
Chögyam Trungpa

A palavra coragem tem a mesma raiz que a palavra francesa coeur, que significa coração. No Ocidente, associamos a mente ao cérebro. No Budismo, ela está associada ao coração. E preciso aquecer nossa mente-coração para ter coragem!

Muitas vezes invalidamos e reprimimos nossos sentimentos e nossas necessidades internas em função da baixa auto-estima. Quando a coragem amadurece em nosso interior, sentimos que tomamos posse de nós mesmos: estamos prontos para buscar o que é justo para nós. Desenvolvendo a autoridade interna, somos capazes de agir prontamente no sentido de dar proteção, seja a nós mesmos ou aos outros.

Segundo a Psicologia Budista, a coragem é um estado que surge quando nos movemos além da esperança e do medo. Enquanto estivermos presos à esperança de não precisarmos confrontar nossos medos, estaremos deixando de cultivar a coragem.

Olhar o mal, a injustiça, a inveja, a avareza, o abuso e a violência, requer bravura para suportar o que preferíamos negar. Manter uma atitude otimista, baseada na ingênua esperança de negar a negatividade que nos cerca, termina por nos deixar desprotegidos e vulneráveis às interferências negativas.

Não devemos confundir coragem com excesso de confiança. Negar os perigos, pensando comigo não vai acontecer nada ruim evidencia um ego inflado. Esta atitude bloqueia nosso instinto de proteção nos impedindo de ganhar familiaridade com os estados mentais que permitem uma percepção mais aguçada do que nos rodeia. Nossa mente-coração sabe nos alertar sobre o perigo, mas é preciso aprender a escutá-la!

Como diz o contador de fábulas do século XVII, Jean de La Fontaine: Acreditamos facilmente em tudo que tememos ou desejamos. Assim, atribuímos qualidades inexistentes às pessoas e situações à nossa volta, para que ilusoriamente elas possam preencher as nossas necessidades. Eu, particularmente, reconheço que tenho a tendência de desculpar a intenção negativa dos outros para não ter que encarar que estou sendo atacada.

Neste sentido, dizer: Coitados, eles não sabem o que fazem torna-se perigoso, pois nos tornamos cúmplices das ações negativas alheias ao sermos indulgentes com elas.

Frente à negatividade não deve haver negociação, temos de ser assertivos, o que não significa sermos rígidos.

A rigidez advém de uma mente estreita, que não é capaz de ver os vários lados de uma mesma questão: a luz e a sombra. A rigidez nos impede de observar nossa vulnerabilidade. No entanto, se quisermos despertar a coragem, devemos, antes, reconhecer que somos vulneráveis. É a percepção de nossa vulnerabilidade que nos estimula a crescer, pois nos informa sobre a natureza da força e do conhecimento que precisamos buscar. Acolhendo nossa fragilidade, descobrimos nosso real tamanho e, assim, ela se torna um ponto de força. Somente quando conhecemos nossos pontos vulneráveis é que sabemos encontrar as melhores condições para nos defender.

Coragem de não se deixar levar pela fraqueza alheia

Seguir nosso destino requer coragem até mesmo para superar o medo de assumir nossa própria grandeza e as exigências que dela decorrem. Quando somos vistos como uma pessoa forte, corremos o risco de nos tornar presas fáceis da tirania dos fracos. Eva Pierrakos: Não existe tirania mais forte que aquela que uma pessoa fraca exerce sobre os mais fortes, ou sobre todo o seu ambiente. E como se essa pessoa estivesse sempre dizendo: Sou tão fraca! Você tem que me ajudar. Sou tão indefesa! Você é responsável por mim. Os erros que eu cometo não contam porque eu não sei fazer de outro modo. Eu não posso evitar. Você deve ser indulgente comigo todo o tempo e permitir que eu escape das conseqüências. [...] Eu posso falhar porque sou fraco. Você é forte e, portanto, tem que compreender tudo. Você não pode falhar porque o seu fracasso iria me afetar’. A autoridade preguiçosa e auto-indulgente dos fracos impõe exigências estritas às outras criaturas. [...] Pela submissão, você não ama, apenas espera ser amado. Você não vê que os outros também têm as suas vulnerabilidades, suas fraquezas e necessidades. Você rejeita por inteiro essa parte da natureza humana das outras pessoas e, assim, você as fere.

Sou extremamente grata a esta autora, pois seu texto me alertou sobre o perigo de abrir mão de minhas necessidades em função da fraqueza alheia. Quando resolvi me separar, meu ex-marido me pressionou durante alguns meses dizendo que se mataria se eu não voltasse com ele. Quando compreendi que seu ato era tirânico, consegui me manter firme em meus propósitos. De fato, ele não foi capaz de administrar a dor de nossa separação e suicidou-se. Mas a clareza sobre a minha vulnerabilidade diante de seu sofrimento protegeu-me do sentimento de culpa que tão comumente surge naqueles que continuam vivos. Não podemos escolher nos anular, isto é, morrer internamente, para que outros vivam de nossa energia.

Ser indulgente com aqueles que nos prejudicam é um sinal de fraqueza e conformismo: ausência de coragem para agir contra tal situação. E como viver num pesadelo lembrando que tudo é um sonho. Amenizar o mal não irá nos proteger. A questão é que podemos passar tempo demais sob a tutela daqueles que nos sobrecarregarem de negatividade e, depois, ser tarde demais para lutar. É como ter uma doença grave e ficar esperando por milagres sem agir em direção à cura.

Buddha dizia: Se você quiser conhecer o seu passado, olhe seu corpo no presente. Se você quiser saber sobre o seu futuro, olhe sua mente no presente.

Texto extraído do O livro das Emoções - Reflexões inspiradas na Psicologia do Budismo Tibetano de Bel César, Ed. Gaia.

Bel Cesar é psicóloga e pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano.Trabalha com a técnica de EMDR, um método de Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares. Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções e Mania de sofrer pela editora Gaia.
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