quinta-feira, 26 de agosto de 2010

5a. Turma em Treinamento - Relacionamento Interpessoal - Guarda Portuário - Itajai SC

Antonio João Borges
Flavio Jair Domingos
José Eduardo J. Pereira
Noemi Maria da Silva
Pedro Henrique Rocha Axt
Roberto Ramos Gonçalves
Rubens Wehner
Washington Luís Pinheiro Gomes

Meus sinceros agradecimentos aos perticipantes da 5a. turma em treinamento de Guarda Portuário Antonio João Borges, Flavio Jair Domingos, José Eduardo J Pereira, Noemi Maria da Silva, Pedro Henrique Rocha Axt, Roberto Ramos Gonçalves, Rubens Wehner, Washington  Luís Pinheiro Gomes

Atividades da 5a. turma em treinamento - Guarda Portuário Itajai SC

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Onde esta a Felicidade - Alberto Bittencourt

Contam que um discípulo de Buda, certa vez, perguntou-lhe: “Mestre, como podem essas pessoas que vêm ao templo vestidas apenas de trapos, que nada possuem a não ser uma tigela para pedir arroz, como podem essas pessoas ser felizes?” Ao que o Mestre respondeu: “Essas pessoas, vestidas apenas de trapos, que nada possuem a não ser uma tigela de arroz, são felizes porque não pensam no futuro, nem no passado. Elas são felizes porque pensam apenas no presente”.
A lição de Buda mostra que a felicidade, antes de ser um objetivo de vida, perseguido, buscado, é muito mais um estado de espírito, uma atitude de vida e como tal, deve ser praticada no dia a dia. Isso implica numa de disciplina de felicidade.

Há um ditado que diz: A felicidade não está no fim do caminho. A felicidade é o próprio caminho.

Para nós, que vivemos em sociedade, a felicidade está intimamente ligada á interação entre as pessoas, no que se chama de relacionamento. Esse relacionamento nem sempre é harmônico. Conflitos normalmente acontecem, mas o caminho da felicidade é procurar resolve-los pacificamente. O segredo é a empatia.

Empatia é a capacidade de avaliar o sofrimento dos outros. É a capacidade de se colocar no lugar do outro, de olhar a situação pelo ponto de vista do outro. Assim, procedendo, você evitará muitos conflitos, pois entenderá as razões do outro. Colocar-se no lugar do outro é um dos caminhos da paz, da felicidade.

James Hunt, autor de “O Monge e o Executivo”, disse que “a confiança é a cola que une os relacionamentos”. Para cultivar a mútua confiança, é preciso estar junto, estar disponível, desenvolver a atenção, o diálogo, saber ouvir.

Antigamente uma correspondência levava meses para ir de uma cidade a outra, transportada por um mensageiro a pé. Com a evolução dos tempos, veio o cavalo, o trem, o avião, que reduziram as distâncias e o tempo.

Hoje, uma mensagem é transportada a uma velocidade de 8.400 km/segundo, quase instantaneamente. As pessoas se relacionam com o mundo através da Internet. Mas, nesse mundo globalizado, essas mesmas pessoas se entocam, se enclausuram, deixam de conviver, de simplesmente estar uns com os outros, pelo simples prazer de estar junto. A sociedade de hoje prima pela pobreza relacional. É raro um amigo visitar o outro, muito mais difícil é fazer novas amizades.

“Não fique só”, disse dom Helder Câmara. O caminho da felicidade é procurar velhos amigos para conversar, discutir projetos, compartilhar dúvidas e inquietações. É aproveitar as oportunidades de se fazer novas amizades.

Recentemente, eu e minha mulher fomos a um casamento. Eu garanto que todos já viram este filme. Há pessoas que se retiram antes do término da cerimônia religiosa e correm para o salão de recepção, se aboletam nas mesas a guardar lugar para amigos e familiares. Outros já vão direto ao local da festa, nem passam pela cerimônia. Quando lá chegamos, as mesas, de dez lugares estavam todas ocupadas por apenas um casal cada. Saímos perguntando: “Esses lugares estão disponíveis?” A resposta era a mesma: “Não, a família está a caminho.” Essa atitude, a meu ver, é egoística e segregadora. Restavam-nos as alternativas: ficar em pé, o que não é agradável, sobretudo para as senhoras de salto alto, reclamar junto ao cerimonial, ou sentar na marra, gerando um conflito.

Já estávamos resignados a ficar de pé, encostados a um pequeno balcão, quando fomos salvos por nossa filha que encontrou lugar em uma mesa ocupada por simpático casal.

Vocês nem imaginam como foi rica a experiência de compartilhar idéias, pontos de vista, opiniões e impressões com esse agradável casal recém-conhecido. No final trocamos cartões. Nosso genro e filha, ambos veterinários, ao que parece, até ganharam novos clientes.

Quando vou sozinho ao restaurante Chica Pitanga, perto de meu escritório em Boa Viagem, a recepcionista sempre pergunta: “o sr. aceita compartilhar a mesa?”

A maioria das pessoas prefere almoçar sem a companhia de estranhos, mas eu sempre digo que sim. Via de regra surge um papo interessante, pois para mim todas as pessoas são interessantes. Sempre temos algo a aprender com alguém, por mais inesperado que seja. O Dalai Lama, em seu excelente livro “A Arte da Felicidade”, diz que adora partilhar as inquietudes de chefe de estado do Tibete com a camareira ou faxineira dos hotéis em que se hospeda. As pessoas se sentem importantes e valorizadas, diz ele, e sempre têm alguma contribuição a dar.

Muitos relacionam felicidade com a satisfação de seus desejos. Porém o desejo só existe enquanto não for alcançado. Você pode pensar que será feliz somente se, por exemplo, for aprovado num concurso, se aposentar, ou obtiver certos bens materiais. Porém, alcançar um desejo é apenas o início de novos desejos. No momento em que você o realiza, surgem outros, você passa a desejar mais, pois sempre haverá algo a ser almejado.

Outros confundem felicidade com prazer, porém, a felicidade que advém unicamente do prazer é instável, especialmente se for prazer físico. Uma vez desaparecido o objeto do prazer, ela deixa de existir.

Para os budistas, a felicidade é desapego, é libertação dos desejos. Para eles, as boas ações que você vai acumulando formam o seu “Campo do Mérito”, constituído pelos registros positivos de nossa mente, que resultam de todas as ações positivas. O estoque de mérito é que vai determinar as condições favoráveis para as vidas futuras, dizem eles. Um meio de acumular méritos envolve a tolerância, respeito, confiança nas outras pessoas.
A felicidade está diante de nós, aqui e agora. Não a deixemos passar.

Namastê.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

OMS declara fim da pandemia de gripe H1N1 - A Nova Ordem Mundial

A Nova Ordem Mundial

OMS declara fim da pandemia de gripe H1N1
Posted: 11 Aug 2010 11:08 AM PDT

A OMS, que está atualmente sendo investigado por seu papel em exagerar a pandemia para o lucro das empresas farmacêuticas, hoje finalmente reduziu o alerta de pandemia do nível 6.

Após mais de um ano de terrorismo mental, onde a OMS, juntamente com os órgãos de saúde nacionais e a imprensa alardearam os perigos da gripe suína, levando à compra de bilhões de dólares em remédios e vacinas contra um vírus que provou ser menos perigoso que a gripe comum.

O Brasil levou a cabo a maior campanha de vacinação H1N1 no mundo inteiro, vacinando mais de 88 milhões de pessoas. Isto foi pago com mais de 2 bilhões de reais dos contribuintes, em um dos escândalos com o dinheiro público já visto no país.

Será que estão diminuindo o nível de pandemia para que possam elevar daqui a alguns meses, de forma a causar mais alarde e permitir com que os laboratórios vendam suas últimas doses encalhadas de remédios e vacinas?

Fontes:
O Globo: Ministério da Saúde manterá ações de monitoramento e prevenção da gripe suína


Jane Bürgermeister enfrenta possível prisão na Áustria
Posted: 11 Aug 2010 10:45 AM PDT

Jane Bürgermeister, ex-repórter para várias revistas importantes como Nature, Jornal de Medicina Britânico, entre outras, e autora da acusação em abril de 2009 contra a Baxter e OMS por manipularem a pandemia de gripe suína, corre o risco de ter seus direitos civis removidos ou até mesmo ser presa pela polícia Austríaca amanhã, dia 12 de agosto.

Jane é um exemplo de coragem, colocando sua reputação em perigo ao ir contra os grandes poderosos da nova ordem mundial: a ONU, OMS, governo americano e a indústria farmacêutica. Devemos a ela grande parte das informações que tivemos acesso sobre a farsa da pandemia. Jane também foi uma das primeiras pessoas a investigar a morte e possível assassinato do Presidente da Polônia, que também reportamos aqui a alguns meses atrás.

O governo austríaco forjou denúncias criminais contra Jane, que deverá se apresentar a corte autríaca para ser ouvida em relação sobre ser posta em tutela judicial.

Enquanto isso, Jane tem tido graves atritos com o mantenedor de seu antigo site, o www.theflucase.com, onde Johan Niklasson postou uma matéria intitulada "A lista dos 10.000", incitando violência e o assassinato das 10.000 pessoas no topo da pirâmide iluminatti. Jane acredita que este post, o qual ela repudiou expressamente, tem como objetivo associá-la ao terrorismo.

No vídeo abaixo, infelizmente apenas em inglês, Jane explica sua situação. Jane alega que está sendo perseguida pois os governos pretendem criar mais falsas pandemias e vacinações. Também informa que mais vacinações estão por vir, com novas tecnologias que afetam o sistema neurológico de forma a incapacitar os seres humanos de sentirem emoções como medo e raiva.

Jane também chama a atenção para uma crescente opressão sobre aqueles que criticam políticas governamentais, pandemias artificiais, inúteis campanhas de vacinação, entre outros. Alguns exemplos são o jornalista investigativo Rafal Gawronski, que passou 45 dias na prisão sem mesmo ter sido sentenciado por qualquer crime. Rafal reportou os fatos por trás do misterioso "incedente" que levou a morte do presidente da polônia. Natascha Koch, Rainer Hoffmann e Christine Persch são outros bloggers que enfrentaram ou enfrentam perseguição, detenção e prisão na Áustria e na Alemanha nas últimas semanas.

A Jane é uma verdade heroína, que infelizmente vem sido atacada de todas as formas em seu país de origem. Ajudem a divulgar estas informações, pois temos que apoiá-la neste momento em que precisa de nossa ajuda.

Eu creio não ter sido vítima ainda da ação do governo brasileiro por não residir no país. Eu venho tentando desde abril obter junto às autoridades da saúde os contratos com os laboratórios farmacêuticos e as estatísticas de efeitos adversos. Até agora tive respostas evasiva ou negativa aos meus pedidos. Estou em contato com outros bloggers que também são advogados para entrar com uma denúncia no ministério público para obter estas informações, que deveriam desde o princípio serem públicas.

Aos meus leitores, me perdoem por ter ficado tanto tempo sem postar.

Fontes:
Atual blog de Jane Bürgermeister

Extraído do site: http://www.anovaordemmundial.com/

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Solidão Contente - Ivan Martins

Ivan Martins, editor-executivo de ÉPOCA

Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre “solidão feminina” com alguma incompreensão.

Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas – e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.

Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente – e mora sozinha.

Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas.

“Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa”, disse a prima. “Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas”.

Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor.

Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.

Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre.

A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem.

A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói.

Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?

A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior – com apoio da publicidade.

Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando – senão a economia não anda.

Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos.

Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer.

Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia. Pode haver escolha.

Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bom programa – desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos. Nem sempre é fácil.